terça-feira, 2 de novembro de 2010

Amapá

A região onde hoje se encontra o Estado do Amapá foi doada ao português Bento Manuel Parente, em 1637, com o nome de capitania da Costa do Cabo do Norte. No final do mesmo século, a região sofreu incursões de ingleses e holandeses, que foram expulsos pelos portugueses.
No século XVIII, os franceses também reivindicaram a posse da área e em 11 de abril de 1713 foi assinado o Tratado de Utrecht que estabeleceu o rio Oiapoque como limite entre o Brasil e a Guiana Francesa, porém este limite não foi respeitado pelos franceses. Os portugueses construíram então a fortaleza de São José do Macapá, para proteger suas fronteiras das incursões dos franceses.
O auge dessas investidas, ocorreu quando Claude d'Orvilhers governava aquela Colônia e corsários franceses aprisionavam indígenas para escravizá-los. Eram combatidos, mas sem eficiência. A partir de 19 de julho de 1722, quando o capitão-general João da Maia da Gama assumiu o governo do Estado do Maranhão e Grão-Pará, as investidas francesas começaram a ser combatidas de forma mais intensa. No período de 1723 a 1728, além das rotineiras expedições guarda-costas, que percorriam o litoral, esse governador ordenou quatro grandes expedições militares à região, comandadas pelos capitães João Paes do Amaral, Francisco de Mello Palheta, Diogo Pinto da Gaya e Francisco Xavier Botero, que não chegaram a combater invasores, contudo fizeram como que fossem reduzidas substancialmente as invasões francesas sobre o setentrião pátrio.
Fundação de Macapá
Assegurado aos portugueses o domínio sobre as terras situadas entre os rios Amazonas e Oiapoque, os mesmos voltaram a se estabelecer na região, em 1738, posicionando em Macapá um destacamento militar. Governava o Estado do Maranhão e Grão-Pará, João de Abreu C. Branco, que o conservou até o final de seu governo, em agosto de 1747, sem nada fazer pelo seu desenvolvimento por falta de recursos financeiros e interesse da Coroa Portuguesa. Esse governador, chegou a insistir na urgência da implementação do povoamento e fortificação da Foz do Amazonas.
Francisco Pedro de Mendonça Gurjão, seu sucessor, renovou essas reivindicações, mas a. única providência tomada por D. João com relação à região, foi oficialmente denominá-la, em 1748, de Província dos Tucujus ou Tucujulândia, sem que lhe fosse. alterada a condição administrativa. Tratava-se tão somente de delimitação geográfica, objetivando planejamento estratégicos militares de defesa da área, e de controle sobre as nações indígenas que a habitavam, para sua exploração como mão-de-obra e utilização no combate contra invasores estrangeiros.
Ao governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado, entretanto, coube a tarefa de implementar a colonização da região. Assumiu o governo do Estado do Maranhão e Grão-Pará em 24 de Setembro de 1751, e já em Dezembro organizava uma expedição a. Macapá sob comando do sargento-mor João Batista do Livramento, constituída. de soldados e principalmente, de colonos da Ilha dos Açores. Foram recepcionados pelo comandante da guarnição, Manoel Pereira de Abreu e padre Miguel Ângelo de Morais que estavam em conflito, porque. o militar negava-se em atender os pedidos e solicitações do sacerdote, inclusive de alimentação.
O povoado rapidamente progredia, mas a insalubridade do local tornava-se um grave problema a ser enfrentado pelos colonos. Em 1752, uma epidemia de cólera grassou em Macapá. A notícia chegou a Belém, e em 7 de março desse ano, inesperadamente, Mendonça Furtado aportou na povoação, trazendo o único médico que havia na Capitania e medicamentos, conseguindo controlar a moléstia.
Mendonça Furtado, no início de fevereiro de 1758, novamente aportou em Macapá com numerosa comitiva. Estava em missão de demarcação de fronteiras da Colônia com as terras pertencentes à Espanha, na região Amazônica, definida pelo Tratado de Madri, assinado em 1750. Veio para elevar o povoado à categoria de vila. No dia 2 de fevereiro, começou com as providências, criando a Câmara Municipal e empossando os vereadores Domingos Pereira Cardoso, Feliciano de Sousa Betancort, Francisco Espindola de Betancort, Antonio da Cunha Davel, Thomé Francisco de Betancort e Simão Caetano Leivo.
No transcurso de uma solenidade, no dia 4 de fevereiro, Mendonça Furtado mudou a categoria administrativa do povoado de Macapá, elevando-o à condição de Vila de São José de Macapá.
Um século de Amapá
Em 1º de dezembro de 2000 o Laudo Suíço, documento assinado pelo governo da Suíça - país que arbitrou a questão do Contestado franco-brasileiro - que deu ganho de causa ao Brasil da Questão do Amapá, completou 100 anos.
A história propriamente dita do Contestado franco-brasileiro começa, na realidade, com a neutralização da área, a partir de 1841. A área em litígio passa a ser aquela situada entre os rios Oiapoque e Amapá Pequeno. Com isso, nem Portugal nem França teriam direitos sobre a área, até que as dúvidas e divergências sobre fronteira pudessem ser dissipadas. E para isso, em 1853 houve urna retomada das negociações: o Visconde do Uruguai, Paulino José de Souza, bastante respeitado na jurisprudência do Império, é nomeado para os primeiros estados. Nesse ano, aconteceram inúmeras, mas infrutíferas negociações com o jurisconsulto francês famoso, His de Butenval. Butenval não "arredava os pés" da tese de que o Rio de Vicente Pinzón mencionado em Utrecht (1713) era, de fato, o Araguari.
República do Cunani
Em 1857, quatro anos depois, uma nova tentativa: o capitão-tenente José da Costa Ladário, representante do Brasil, não consegue intimidar seu oponente francês, Mr. Carpentier. Por isso, não houve avanços. De 1857 a 1885, a região passa a ser visitada por mercantis e aventureiros de várias nacionalidades. Em 1885 o romancista e membro da Sociedade de Geografia Comercial Francesa, Jules Gross, cria, com seus auxiliares, a caricata e efêmera República de Cunani. A atitude de Gross não foi impasse para que o governo francês permitisse sua criação na área do Contestado. Mas o fim da republiqueta foi logo decretado.
Uma Segunda tentativa é colocada em prática em 1902, quando Adolph Brezet tentou continuar os planos de Gross. Desta vez, foi o governo brasileiro quem freiou seus ânimos.
Corrida do Ouro
O povoamento do território começou a se intensificar no século XIX, com a descoberta de ouro na área e o crescimento da extração da borracha, que havia atingido altos preços internacionais na época.
A descoberta de riquezas, no entanto, fez crescer as disputas territoriais, que culminaram com a invasão dos franceses. Em 1893 (alguns mencionam 1894) os ânimos passam a se acelerar mais na região do Contestado. Dois garimpeiros brasileiros e naturais de Curuçá-Pa., os irmãos Germano e Firmino Ribeiro, após tanta procura, descobriram ouro na bacia do rio Calçoene. Isto causou uma verdadeira corrida sem precedentes, invadindo a região aventureiros de todas as nacionalidades. A descoberta do referido metal também provocou um crescimento desordenado, aumentando inclusive a violência e os problemas de saúde, consequenciados pela falta de saneamento. O incontentamento grassou em toda a região, atravessando fronteiras.
Sabedor do achado do ouro, o governador da Guiana Francesa, Mr. Charvein, cuidou logo de colocar um representante da França lá. Assim, Eugene Voissien é escolhido para assumir a função de delegado da região contestada. Com essa regalia, Voissien passa a fiscalizar a região. facilitando assim todo o trabalho de coleta do ouro, que era desviado para o lado francês, que se arvorava na cobrança de altas taxas de impostos. Esse período, que vai de dezembro de 1893 até novembro de 1894 é, para alguns brasileiros um período de intranquilidade, pois incontáveis vezes alguns garimpeiros foram aprisionados por Voissien, que alegava nas suas faltas a prática do contrabando. Outros achavam que tais denúncias eram vazias, defendendo um pouco a imparcialidade discutida de Charvein.
As reações dos brasileiros não tardaram, reunindo-se a população para nomear, ali, um governo triúnviro sob a presidência do cônego Domingos Maltez, tendo como seus auxiliares, Veiga Cabral e Desidério Antonio Coelho Esta decisão do Triunvirato foi uma idéia do próprio Desidério Antonio Coelho, que antes foi nomeado para dirigir a região; mas opinava ele que isto poderia ser eficaz com a nomeação de três pessoas. Quanto a Voissien, ele se contentou com o cargo honorífico de Capitão Honorário do Exército Defensor do Amapá.
Em 1895 os ânimos se acirraram, provocando em 15 de maio, uma 'invasão' francesa, sob o comando do Capitão Lunier, ao Amapá. O paraense Francisco Xavier da Veiga Cabral ( o Cabralzinho ) foi quem administrou a retirada dos 'invasores', sagrando-se, com o feito, o ‘Herói do Amapá’.
Em 1897, um termo de compromisso assinado no Rio de Janeiro, em 10 de abril, pelos delegados do Brasil ( Ministro Gabriel e Piza ) e da França, confiava a resolução do Contestado á arbitragem do presidente da Confederação Suíça, Walter Hauser, e o advogado Barão do Rio Branco ( José Maria. da Silva. Paranhos ), especialista experiente em questões de fronteiras, é escolhido para defender o Brasil. Este encargo foi confiado, primeiramente, a Ruy Barbosa, mas este hesitou em assumir a questão, indicando como mais experiente que ele nesses assuntos, seu colega Barão do Rio Branco.
Após inúmeros estudos e conferências, a sentença foi pronunciada pelo governo suíço, três anos mais tarde, isto é; em 1º de dezembro de 1900, fixando ao Brasil a posse definitiva da região contestada, que se situava entre o Oiapoque e o Araguari e o território foi então incorporado ao Estado do Pará com o nome de Araguari. A data de lº de dezembro ficou consolidada como o nascimento do Amapá como parte territorial integrativa.
Em 1943, passou à administração do governo federal, com o nome de Amapá. Em 1945, a descoberta de ricas jazidas de manganês na serra do Navio, revolucionou a economia local. Procedeu a nova divisão territorial, passando a parte do Amapá ao norte do Rio Cassiporé a constituir o Município de Oiapoque. Foi mais uma vez desmembrado em dezembro de 1957, com a criação do município de Calçoene e a cessão de terras ao norte dos rios Amapá Grande e Mutum. A nova Constituição, promulgada em 5 de outubro de 1988, elevou o território do Amapá à categoria de Estado da Federação.
Fonte: Ministério das Relações Exteriores
Amapá

História

A região onde hoje se encontra o Estado do Amapá foi doada ao português Bento Manuel Parente, em 1637, com o nome de capitania da Costa do Cabo do Norte. No final do mesmo século, a região sofreu incursões de ingleses e holandeses, que foram expulsos pelos portugueses. No século XVIII, os franceses também reivindicaram a posse da área e em 1713, o Tratado de Utrecht estabeleceu os limites entre o Brasil e a Guiana Francesa, os quais não foram respeitados pelos franceses. Os portugueses construíram então a fortaleza de São José do Macapá, para proteger seus limites das incursões dos franceses.
O povoamento do território começou a se intensificar no século XIX, com a descoberta de ouro na área e o crescimento da extração da borracha, que havia atingido altos preços internacionais na época. A descoberta de riquezas, no entanto, fez crescer as disputas territoriais, que culminaram com a invasão dos franceses em maio de 1895. A Comissão de Arbitragem, em Genebra, em 1º de janeiro de 1900, deu a posse da região ao Brasil e o território foi então incorporado ao Estado do Pará com o nome de Araguari. Em 1943, passou à administração do governo federal, com o nome de Amapá. Em 1945, a descoberta de ricas jazidas de manganês na serra do Navio, revolucionou a economia local. Procedeu a nova divisão territorial, passando a parte do Amapá ao norte do Rio Cassiporé a constituir o Município de Oiapoque. Foi mais uma vez desmembrado em dezembro de 1957, com a criação do município de Calçoene e a cessão de terras ao norte dos rios Amapá Grande e Mutum. A nova Constituição, promulgada em 5 de outubro de 1988, elevou o território do Amapá à categoria de Estado da Federação.

Dados Gerais

Limites
Localização
Localizado na porção nordeste da Região Norte do País. Ocupa uma área de 142.814,585 km².
Limites
Norte : Guiana Francesa
Nordeste : com o Suriname
Leste : Oceano Atlântico
Sul e Oeste : Estado do Pará, do qual está separado pelo rio Amazonas.
Dados Gerais: Clima / Temperatura
O clima predominante no Amapá é equatorial, ou seja, quente e muito úmido, com índice de pluviosidade superior a 2.500 mm anuais. As temperaturas médias anuais oscilam entre 25 e 30º C.
Relevo
Parte de sua superfície é constituída por terras baixas onde se encontram mangues e lagos (bacia do Oiapoque, litoral Atlântico, foz do Amazonas), embora também possua trechos mais elevados, com altitudes superiores a 200 metros, na região centro-ocidental, incluída no Planalto das Guianas. O ponto mais elevado do Estado é a serra do Tumucumaque, com 500 metros de altitude, situada em sua parte noroeste.
Hidrografia
Aproximadamente 39 % da área de sua bacia hidrográfica, que ocupa toda a extensão do Estado, pertence à bacia amazônica, enquanto o restante incorpora-se ao trecho norte e nordeste da bacia do Atlântico Sul. Seus rios mais extensos são o Jari, o Oiapoque e o Araguari, que correm diretamente para o oceano Atlântico. O Jari é principal tributário do rio Amazonas e o Oiapoque corre na fronteira com a Guiana Francesa. Destacam-se ainda na bacia hidrográfica do Estado, os rios Calçoene e Maracá.
Geologia / Solo
No Amapá, as áreas de várzeas apresentam melhores índices de fertilidade do solo, devido aos rios e igarapés que sofrem influência das marés. Quando sobe a maré, o rio traz sedimentos diversos e isso ajuda a enriquecer o solo. Essas áreas apresentam também elevados teores de matéria orgânica, proveniente das matas ciliares, que também contribui para melhorar a qualidade do solo. Há, também, em várias partes do Estado, pequenas áreas que apresentam índices superiores de fertilidade.
Vegetação
A maior parte do território do Estado do Amapá, cerca de 73 % do total, que corresponde a aproximadamente 97.000 km², está coberta pela Floresta Amazônica ou Hiléia Brasileira. No entanto, na faixa oriental encontram-se campos "cerrados", com árvores esparsas e esgalhadas, e o solo recoberto de gramíneas e manguezais.
Fonte: mre.gov.br
 Amapá
O município de Amapá já desfrutou da condição de capital do então Território Federal do Amapá, passando o privilégio para Macapá a partir de 1945.
As primeiras informações do município são de 1893, quando os garimpeiros paraenses, naturais de Curuçá, Germano e Firmino, descobrem ouro em Calçoene (a esse tempo pertencente ao município de Amapá). O rush dos franceses da Guiana, que queriam o ouro a todo custo, criou vários incidentes, com choques violentos que culminaram com a vitória dos brasileiros sob o comando de Veiga Cabral (veja mais detalhes em Contestado Franco - Brasileiro).
Em 21 de janeiro de 1901, as terras do atual município, antes contestadas pela França, foram anexadas ao Estado do Pará após o ganho de causa do Brasil, compreendendo três municípios (Amapá, Oiapoque e Calçoene), com o nome de Aricari. Em 22 de outubro de 1901, pelo decreto nº 798, surge o município de Amapá com a denominação de Montenegro, em homenagem ao governador do Pará, Augusto Montenegro.
Em 27 de julho de 1904, é criada a Paróquia do Divino Espírito Santo. Em 1906 a sede municipal contava com 54 casas. Em 1907 é nomeado o primeiro promotor público letrado da vila, Luís Beltrão de Andrade Lima, que passa a assumir a
função a partir de 12 de agosto.
Em 1938, em pleno Estado Novo, seu nome é mudado para Veiga Cabral, mas no final desse mesmo ano recupera o topônimo antigo de Amapá. A esse tempo a cidade já possuía uma cadeia em alvenaria, um mercado em arquitetura mourisca, um prédio para mesa de rendas, dez casas comerciais e 112 residências.
Em 13 de setembro de 1943, quando é criado o Território do Amapá, toda a área municipal é anexada integralmente à nova unidade territorial. Em 1945 o município cede terras para a formação de Oiapoque e Calçoene, fixando-se numa área de 23.144 km. Com a criação de novos municípios no decorrer de quase 50 décadas, Amapá teve sua área reduzida para 9.203,5 km2.

Gentílico

Significado do Nome
A palavra Amapá é de origem indígena e vem da nação Nuaruaque, que habitava a região Norte do Brasil, na época do descobrimento. O nome do Município de Amapá, assim como o do Estado do Amapá, originou-se de uma espécie de árvore brasileira ou amazônica chamada amapazeiro, que possui um tronco volumoso, um metro de diâmetro na base, casca espessa, por onde escorre um abundante leite branco: o leite de Amapá
Aniversário da Cidade
22 de Outubro
CARACTERÍSTICAS
O município possui um rico acervo de recursos minerais com destaque para a cassiterita e a tantalita. No reino vegetal é farta a diversidade de florestas de árvores medicinais e para as indústrias de cosméticos e frutos como a andiroba, patuá e ucuúba, entre inúmeras outras de grande cotação no mercado internacional para a industria farmacêutica.A variada piscicultura natural tem atraído muitas indústrias pesqueiras (muitas delas atuando de forma clandestina e predatória) que vão a busca das delícias do tucunaré e do pirarucú. No litoral, banhado pelo Oceano Atlântico, saem na captura da gurijuba, uritinga, pirapema, melro, dourado e uma infinidade de
outros pescados.
Clima
Quente úmido
Temperatura Média
Média mínima anual de 23°C, e máxima de 33°C
COMO CHEGAR

Localização

Mesorregião do Norte do Amapá

Limites

Norte: Calçoene;
Sul: Pracuúba;
Leste: Oceano Atlântico;
Oeste: Calçoene.

Acesso Rodoviário

Distâncias
302 km da Capital
0 TURISMO

Principais Pontos Turísticos

Atração Turística
Cachoeira Grande, Rios e Igarapés, a Base Aérea e
a Agropesc - Feira Agropecuária.
Beleza Natural

A estação ecológica das ilhas de Maracá e Jipioca, os rios
Amapá Grande, Flexal, Tartarugal Grande e Tartarugalzinho, Cabo Norte, além dos lagos Duas Bocas, Comprido, Sacaisal, Pracuúba, Bom Nome e Lago Novo, são algumas paisagens paradisíacas do município. Mas não só de beleza natural vive o Amapá.
Base Aérea
Também já foi chamada Museu da Segunda Guerra, por ter servido de apoio ao Exército e à Marinha Americana - e que está sendo transformada, de fato, em Museu da Segunda Guerra Mundial. No local ainda existem componentes remanescentes da segunda guerra, como torre de atracação de zepelins, paiol de munição, sucatas de um Jeep, trator e de um carro de bombeiros.
Cachoeira Grande
Que mesmo pertencendo ao município de Calçoene, fica próximo da cidade de Amapá). Na frente figura uma estátua em concreto do seu herói maior, o Cabralzinho.

EVENTOS

Maio
Todos os anos do mês, realizam-se na sede do município, os festejos do divino Espírito Santo, padroeiro da cidade. Entretanto, um dos eventos mais importantes (economicamente) nesse município é a Agropesca -exposição feira-agropecuária, que ocorre no parque de exposições Tancredo Neves, onde comparecem criadores de quase todos os municípios, inclusive de outros Estados.
Fonte: www.ferias.tur.br
Reserva natural com área de 385.000 hectares, localiza-se no município de Amapá, costa leste do Estado, e é banhada pelo rio Araguari, que nesta altura deságua no oceano Atlântico.
Pororoca
A pororoca pode ser um espetáculo aterrador ou fantástico dependendo de onde você estiver. Em segurança, pode-se presenciar a única ocasião em que o oceano Atlântico vence a resistência do rio.
A palavra Pororoca é de origem indígena e expressa o barulho produzido pelo fenômeno do encontro das águas do rio Amazonas com o oceano Atlântico, com um volume de 240.000 m3 por segundo,. O choque é particularmente violento no período das marés de primavera. Na primeira fase do encontro, as águas do Amazonas penetram por vários quilômetros dentro do oceano. Em seguida, a maré empurra o rio de volta na direção de seu curso e este se expande pela terra ao redor, inundando toda a região, inclusive praias e as ilhas mais rasas. Dessa forma, o rio é então impedido de despejar suas águas no oceano, ao mesmo tempo em que faz pressão para impedir a força do mar contra seu percursos.
A certa altura essa disputa se encerra e a força da maré penetra no estuário do rio Amazonas. As ondas crescem a uma altura de 4 metros, com ruídos que podem ser ouvidos a vários quilômetros de distância. Esse espetáculo natural pode ser observado em vários pontos do estuário do Amazonas, mas sua performance mais impressionante ocorre no maior braço do rio, situado no litoral do Amapá. Existem barcos que levam os turistas ao delta do rio Araguari, que também fica alagado, em viagem que dura 15 horas a partir de Macapá.
Os índios do baixo Amazonas tem uma boa palavra para definir a pororoca: poroc-poroc significa destruidor.
Fonte: www.braziliantourism.com.br
O Amapá é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado a nordeste da região Norte e tem como limites a Guiana Francesa a norte, o Oceano Atlântico a leste, o Pará a sul e oeste e o Suriname a noroeste. Ocupa uma área de 142.814,585 km². A capital é Macapá. As cidades mais populosas são Macapá e Santana, Laranjal do Jarí e Oiapoque.
O relevo é pouco acidentado, em geral abaixo dos 300 metros de altitude. A planície litorânea se caracteriza pela presença de mangues e lagoas. Amazonas, Jari, Rio Oiapoque, Araguari, Calçoene e Maracá são os rios principais.
Atualmente, está sendo construida sobre o Rio Oiapoque a ponte binacional, entre o estado do Amapá e a Guiana Francesa, a obra está locazada a 5 km da cidade de Oiapoque. Em 23/08 de 2009, a obra foi notificada pelo Ibama, devido a desoberta de um sítio arqueológico próximo à obra. Em 26/08 do mesmo ano, a obra foi retomada.
Origem do nome
A origem do nome do Estado é controversa. Na língua tupi, o nome "amapá" significa 'o lugar da chuva' :ama (chuva) e paba(lugar, estância, morada). Segundo a tradição, porém, o nome teria vindo do nheengatu - língua geral da Amazônia, uma espécie de dialeto tupi jesuítico - significando "terra que acaba" ou "ilha". Segundo outros, a palavra "amapá" é de origem nuaruaque ou aruaque,[3] pertencente à mais extensa das famílias lingüísticas da América do Sul, dos habitantes da região norte do Brasil ao tempo do seu descobrimento - e identificaria uma árvore da família das Apocináceas. A árvore produz um fruto saboroso, em formato de maçã, de cor roxa, que é parte da farmacopéia amazônica. Da casca do tronco dessa árvore, o amapá (Hancornia amapa), típica da região e cujo desenho está no brasão do Estado do Amapá, é extraído o látex (chamado leite de amapá) usado na medicina popular como fortificante, estimulante do apetite e também no tratamento de doenças respiratórias e gastrite. Popularmente conhecida como "amapazeiro", a espécia encontra-se ameaçada, dada a sua exploração predatória para extração da seiva.[4]
História do Amapá
A costa do Amapá foi descoberta e reconhecida pelo espanhol Vicente Yañez Pinzón. Com quatro caravelas, Pinzón atingiu em 26 de janeiro de 1500 um cabo do litoral brasileiro que foi identificado como cabo de Santo Agostinho (Pernambuco). Prosseguindo para o norte, passou pela foz do Amazonas e chegou à boca de um outro grande curso d'água, daí por diante conhecido como rio de Vicente Pinzón. Sua identificação com Oiapoque daria ao Brasil ganho de causa na questão dos limites com a Guiana Francesa (1897).
Ocupação
O Tratado de Tordesilhas, firmado entre Portugal e Espanha em 1494, pusera toda a costa atlântica ao norte da foz do Amazonas sob jurisdição espanhola. A região do Amapá, entretanto, só viria a ser explorada em conjunto pelos dois países de 1580 a 1640, período em que Portugal foi governado por reis da Espanha. Também franceses, ingleses e neerlandeses se interessaram pelo território, conhecido na época por Costa do Cabo do Norte. Dele se extraíam madeira, resinas, frutos corantes, como o urucu, e óleos vegetais, além dos produtos de pesca, como o peixe-boi, guarabá ou manatim, que eram salgados e exportados para a Europa. Uma companhia inglesa, de Londres, e uma holandesa, de Flessing, foram fundadas para explorar essas riquezas. Deu-se início também à plantação de fumo e cana-de-açúcar, ao fabrico de açúcar e aguardente, e à criação de gado.
Os portugueses, que a esse tempo iniciavam a penetração na Amazônia, inquietavam-se com a competição estrangeira. Em 1637, Bento Maciel Parente obteve de Filipe II a concessão de todo o Cabo do Norte como capitania hereditária, a exemplo das que Dom João III criara cem anos antes. Seu título foi reconhecido, depois da restauração, por Dom João IV, mas nem por isso cessaram as incursões estrangeiras, sobretudo de franceses, que baseavam suas pretensões em cartas-patentes de 1605 com que o rei Henrique IV fizera Daniel de la Touche, sire de La Ravardière, seu lugar-tenente nas regiões da América "desde o rio das Amazonas até a ilha da Trindade". Em 1694, o marquês de Ferrolles, governador de Caiena, pretendeu que a fronteira passasse por uma imaginária "ilha Oiapoque", na própria foz do Amazonas. Em 1697, houve uma invasão armada. Tais lutas e desinteligências levaram a negociações (1698) e a um tratado provisório (1700), que neutralizava a área contestada até a conclusão de um acordo final. Confirmado pela aliança de 1701 entre Portugal e França (1713-1715), em que Portugal tomou o partido de Inglaterra, Áustria e Países Baixos contra Luís XIV.
O primeiro Tratado de Utrecht (1713) dispôs que o limite entre as possessões francesas e portuguesas no norte do Brasil seria o rio Oiapoque ou de Vicente Pinzón; consagrou a desistência francesa "a qualquer uso" do rio Amazonas; e garantiu a Portugal a posse exclusiva das duas margens. A partir dessa data o esforço diplomático francês foi dirigido no sentido de provar que o rio Oiapoque não era o rio de Pinzón e a sugerir rios alternativos, mais para o sul: o Cassiporé (Caciporé), o Calçoene, o Cunani, o Carapapóris, o Araguari, um braço do Amazonas junto à ilha de Marajó.
Alguns desses falsos limites foram consagrados por instrumentos internacionais. Um tratado de 1797 pôs a fronteira da Guiana no Calçoene, mas não foi ratificado por Portugal. O Tratado de Badajoz (1801) adotou o rio Araguari. O Tratado de Madrid (1801), o rio Carapanatuba. Foram anulados pelo manifesto do príncipe regente (1808) e pelo artigo adicional n.º 3 ao Tratado de Paris (1814). O Tratado de Amiens (1802), celebrado por França, Espanha, Reino Unido e Países Baixos, reconheceu, igualmente, a fronteira no Araguari. Não teve, contudo, a adesão de Portugal.
Desbravamento
Marquês de Pombal
"O Marquês de Pombal expulsando os jesuítas" (Louis-Michel van Loo e Claude-Joseph Vernet, 1766).
Entrementes, os portugueses prosseguiam com a obra de desbravamento das terras e catequese dos índios. Fundaram-se missões franciscanas e jesuíticas. O marquês de Pombal, que muito se ocupou da Amazônia e teria pensado em transferir a capital do reino de Lisboa para Belém, ordenou a construção (1764) da maior fortaleza da colônia em Macapá, um dos principais núcleos da colonização juntamente com Nova Mazagão. Para Macapá foram levados colonos açorianos; para Nova Mazagão, 340 famílias de Mazagão, na costa do Marrocos. O esforço civilizador era então oficial. A capitania se extinguira, por morte do donatário, e revertera à coroa. Foi criado um comando militar para o território, com sede em Macapá, que já contava quase três mil habitantes (ganharia foros de cidade em 1856; Mazagão, em 1889).
A ocupação de Portugal por Junot (1808) levou à trasladação da corte e a represálias contra os franceses no norte do Brasil. A Guiana foi ocupada por um corpo de vanguarda de voluntários paraenses, apoiados por uma pequena força naval, e governada durante oito anos pelo desembargador João Severiano Maciel da Costa, futuro marquês de Queluz. O Tratado de Paris (1814) ordenou a restituição da Guiana à França com as fronteiras de 1792, isto é, no Carapapóris. Portugal não ratificou essa decisão. O ato final do Congresso de Viena (1815) reconheceu a antiga fronteira de Utrecht. Por uma convenção celebrada em Paris (1817), Portugal comprometeu-se a efetuar a devolução em três meses, o que foi feito. Concordou também em que se formasse uma comissão mista para demarcar a fronteira. Tal comissão, porém, jamais se reuniu.
Durante a Cabanagem, que conflagrou por cinco anos (1835-1840) a província do Grão-Pará, o território se opôs aos rebeldes e sofreu depredações. Seus rebanhos foram dizimados. Constituíam, já, riqueza apreciável. Essa prosperidade e a ocorrência de ouro no Calçoene reavivaram a velha ambição francesa.
Fonte: pt.wikipedia.org

hino do Amapá

O HINO ESTADUAL
O Hino do Estado do Amapá é composto pelo poema denominado "Canção do Amapá", cuja letra é de autoria de Joaquim Gomes Diniz e a música e arranjos do maestro Oscar Santos. A adaptação é em Fá Maior, para canto e em Si Bemol para execução, por bandas de música.
Canção do Amapá
Letra: de Joaquim Gomes Diniz
Música: de Oscar Santos
Eia povo destemido
Deste rincão brasileiro.
Seja sempre teu grito partido
De leal coração altaneiro
Salve rico o torrão do Amapá
Solo fértil de imensos tesouros
Os teus filhos, alegres, confiam
Num futuro repleto de louros
Refrão
Se o momento chegar algum dia
De morrer pelo nosso Brasil
Hão de ver deste povo a porfia,
Pelejar nestes céus cor de anil
(Bis)
II
Heia povo herói, varonil
Descendente da raça guerreira
Ergue forte, leal, sobranceira,
A grandeza de nosso Brasil
Salve rico o torrão do Amapá
Solo fértil de imensos tesouros
Os teus filhos, alegres, confiam
Num futuro repleto de louros
Refrão
Fonte: www4.ap.gov.br

Amapá

Localizada em frente a cidade de Macapá ao lado do Trapiche Eliezer Levy, cerca de 300 metros da margem do Rio Amazonas. A pedra original foi derrubada pela colisão de um barco, em seu lugar foi construído um bloco de concreto e sobre ele uma imagem de São José - Padroeiro da Cidade de Macapá. Existem muitas lendas em torno da Pedra do "Guindaste", que ao longo dos tempos vem servindo de inspiração a muitos artistas regionais. Podendo ser observada do Trapiche Eliézer Levy.
Fenômeno da Pororoca
Amapá
Pororoca, fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes de maré com as correntes fluviais, no período de maresia ou sizígia durante as luas novas e cheias.
O fenômeno acontece quando as águas de maré crescente tentam invadir o estuário, no momento em que a massa fluvial se opõe com grande resistência. Como a água doce é mais leve, estende-se inicialmente a grande distância pelo mar e atrasa a onda de maré .Em determinado momento o mar vence, rompendo o equilíbrio, e a onda de maré cresce gigantesca, alimentada pelos ventos alísios, avançando pelo rio, cuja correnteza fica invertida.
O termo pororoca vem do Tupi Porórka, gerúndio de porórog que significa estrondar. O fenômeno apesar de ter maior amplitude no rio Amazonas, também ocorre nos rios que desembocam no golfo Amazônico e no litoral Amapaense.
Período de maior intensidade: época das chuvas, nos meses de Janeiro a maio e no mês de Setembro, durante as luas novas e cheias.
Altura das ondas: três a seis metros
Duração da onda: 40 minutos
Espaço percorrido: 30 Km por mais de uma hora e meia
Área de ocorrência com maior intensidade: Próximo da Fazenda Redentor (margem direita) e o Sítio Paraíso (margem esquerda) até a Foz do Rio Araguari.
Velocidade: aproximamente 20 Km/h
Freqüência: de 12 em 12 horas.
Praia da Fazendinha
Praia da Fazendinha
Localizada a 16 Km de Macapá, banhada pelo rio Amazonas, oferece aos banhistas uma bela paisagem, uma rede de bares e restaurantes com os mais variados pratos típicos da região.
Praia do Araxá
Praia do Araxá
Localizado na Orla do Rio Amazonas, distante do centro de Macapá 04 Km composta de areias escuras e água barrenta do rio, compondo complexo turístico de 04 Bares, 06 Quiosques, 01 Quadra de Futebol e uma de Vôlei. Sendo um novo point turístico de Macapá.
Prédio da Intendência - Museu Joaquim Caetano
É uma construção do final do século XIX, mais precisamente de 1895, edificada na administração do intendente Coriolano Jucá, para funcionar a antiga Intendência de Macapá.
Com influência neo-clássica, este estilo arquitetônico tornou-se de grande importância durante o período do império, com afirmação na Independência.
Em 1932, foi reformado e passou a abrigar diversos órgãos públicos do governo local, como a Prefeitura Municipal, Secretaria de Obras Públicas, Secretaria de Segurança Pública, Defensoria Pública.
Atualmente o prédio foi destinado a abrigar o Museu Histórico do Amapá, Joaquim Caetano da Silva. Pelo seu valor histórico, artístico e arquitetônico, é considerado um patrimônio histórico do Estado, de grande significado, pois é o único nesse estilo que ainda sobrevive firme a desafiar o próprio tempo reavivando na memória do povo amapaense fatos inesquecíveis de nossa história.
Teatro das Bacabeiras
Teatro das Bacabeiras
O Teatro das Bacabeiras, localizado à Rua Cândido Mendes, 368; Bairro Central; cidade de Macapá, capital do Estado do Amapá, instituição pública vinculada à Fundação Estadual de Cultura do Amapá - FUNDECAP, destina-se preferencialmente às apresentações de eventos artístico-culturais de gêneros diversos, primordialmente os de Teatro, Música, Cinema e Dança. Atualmente viabiliza-se a inserção do Teatro a atividades vinculadas também ao aspecto sociocultural, bem como servir de âncora aos diversos trabalhos desenvolvidos por ONGs (Organizações não governamentais), na área artística, como por exemplo, cineclube, clube de atores, órgãos ligados à música, dança, etc.
O Teatro das Bacabeiras teve sua construção iniciada em 1984 e concluída em 1990. Caracteriza-se pela arquitetura moderna, estilo que o guarneceu de grande imponência, atribuindo-lhe especial destaque no patrimônio arquitetônico da cidade de Macapá. Em sua inauguração, foi denominado de Cine Teatro de Macapá. Em 09 de março de 1992, passa a ser chamado de Teatro das Bacabeiras. O Teatro das Bacabeiras é de tipo italiano, com capacidade para 705 pessoas (sentadas), foi inaugurado em 09 de março de 1990, com espetáculo teatral que reuniu vários grupos. Neste primeiro espetáculo, não foi cobrado ingresso. Atualmente, o Teatro está vinculado à Fundação Estadual de Cultura do Amapá - FUNDECAP. Sua utilização é credenciada através de Edital que regulamenta sua utilização desde agosto de 1990.
Trapiche Eliezer Levy
Trapiche Eliezer Levy
O Trapiche Eliezer Levy foi construído na década de 40 pelo Prefeito Moisés Eliezer Levy, sob ordens do interventor do Pará, Tenente Coronel Magalhães Barata. O projeto de construção, inicialmente foi submetido à Marinha Brasileira, que inviabilizou a obra, prevendo exatamente aquilo que aconteceu após a inauguração, pois o local por ser raso e pela bravura avassaladora das águas, não oferecia segurança nem condições de atracação das embarcações oriundas das outras cidades amazônicas.
Com quase 1 km de extensão, o Trapiche Eliezer Levy foi totalmente refeito sendo que todas as suas estruturas são de concreto armado, possuindo como grande atrativo um bondinho elétrico além de um restaurante, quiosques com venda de artesanatos e uma sorveteria com sabores da terra.

Pontos Turísticos do Amapá

Pontos Turísticos do Amapá

Apa do Curiaú
Apa do Curiaú
Distante a 8 Km de Macapá, é formada por dois pequenos núcleos populacionais Curiaú de Dentro e Curiaú de Fora". Constitui-se em uma das raras comunidades negras existentes no País. O Curiaú é também uma área de preservação ambiental (APA), que tem como objetivo a proteção e conservação dos recursos naturais e ambientais da região. Os moradores da APA do Rio Curiaú lutam para preservar além da beleza natural da região a memória dos antigos escravos trazidos no séc. XVIII para a construção da Fortaleza de São José. Foram eles os formadores dos pequenos núcleos familiares que originaram a Vila do Curiaú (antigo quilombo) e as demais comunidades existentes na área.
Residem atualmente na Área de Proteção Ambiental no Rio Curiaú, cerca de 1.500 pessoas dividas em quatro comunidades - Curiaú de Dentro, Curiaú de Fora, Casa Grande e Curralinho. Para essas pessoas a preservação da beleza local é uma questão de sobrevivência: é preciso manter os peixes, as garças e a graça do lugar.
O negro está presente na história do Amapá desde o começo da ocupação em meados do século XVIII. os primeiros chegaram à região em 1751, trazidos como escravos por famílias do Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Maranhão, que vinham povoar Macapá. Em seguida começaram a ser importados da Guiné Portuguesa, principalmente para a cultura do arroz. O maior contingente veio a partir de 1965 para a construção da Fortaleza São José de Macapá. Em abril desse mesmo ano, o governo do Grão-Pará mantinha 177 negros escravos trabalhando no forte. Alguns morreram de doenças como o sarampo e a malária e por acidente do trabalho. Outros conseguiram fugir aventurando-se pelo Lado do Curiaú. Nessa região o português Manoel Antônio Miranda, mantinha propriedade, na chamada Lagoa de Fora e não se importou de acolher os escravos. Também os franceses que procuravam fixar-se na margem direita do Rio Araguari estimularam a formação de quilombos. Em 1862, quando a população de Macapá era de 2.780 habitantes, os negros escravos somavam 722, cerca de 25%. A comunidade negra sempre contribuiu para a formação cultural, econômica, social e política do Amapá. O Curiaú é um exemplo dessa contribuição.
Antigo Fórum
Antigo Fórum do Amapá
Localizado no conjunto paisagístico da cidade, voltado para o rio Amazonas. Com arquitetura civil, obedece sua construção ao estilo neoclássico histórico, apresentando aspecto sóbrio e majestoso com linhas greco-romanas. Sua fachada principal apresenta sob o frontão colunas "Corintias" em pedra de lio. À sua frente dois leões, característica do período neoclássico. Atualmente funciona como prédio da OAB (Organização dos Advogados do Brasil).
Localização: Avenida Amazonas nº 26, Bairro Central
Casa do Artesão e do Índio
Casa do Artesão e do Índio
É o maior centro do artesanato amapaense, o principal objetivo dessa instituição é fomentar a atividade artesanal no Estado e promover a geração de trabalho e renda aos artesãos locais, possibilitando assim, a exposição e a comercialização de seus produtos. O artesanato indígena também está presente, representado pelos trabalhos dos povos Waiãpi, Karipuna, Palikur, Galibi, Apari, Waina, Tirió e Kaxuiana. Na confecção das peças são utilizados o vime, madeira, argila, fibra vegetal, sementes, penas, entre outros elementos retirados da natureza, sem impactar o meio ambiente.
Localização: Av. Azarias Neto s/n- Bairro Central.
Cachoeira Grande
Cachoeira Grande
Localizada na Região Centro Leste do Estado, entre os Municípios de Amapá e Calçoene, à 302 km de Macapá, o acesso e feito pela BR 156, sendo excelente para o banho. A cachoeira é formada de corredeiras sobre formações rochosas que culminam com uma precipitação de médio porte em forma de cascata.
Cachoeira de Santo Antônio
Cachoeira de Santo Antônio
A Cachoeira de Santo Antônio localiza-se no Município de Laranjal do Jari, a 270 Km de Macapá, Capital do Estado do Amapá.
A precipitação é de 2000mm/ano, sendo o período de janeiro a junho o de maior intensidade de chuvas, quando a Cachoeira atinge o maio volume d'água. Formada por processos vulcânicos ocorridos há milhões de anos atrás, com quedas d'água a despencar de uma altura de trinta metros. Cercada pela floresta tipicamente Amazônica, proporciona um cenário de rara beleza e exotismo no interior da Amazônia Oriental e constitui um patrimônio paisagístico que deve ser preservado para as presentes e futuras gerações.
A visão da cachoeira é extasiante, um privilégio de quem ainda pode ter contato com a natureza em estado puro, constitui sem dúvida o maior atrativo turístico de todo o município, em ambiente natural dos mais agradáveis, numa região em que proliferam grandes castanhais. Dispõe de um significado potencial turístico, considerando-se os atrativos praticamente intactos, poupados da ação predatória.
A partir de um decreto do Governo do Estado do Amapá, foi inserida nas áreas de utilidade pública, visando a proteção de suas características ambientais, como também ao desenvolvimento do turismo. O local é de grande valor paisagístico, que se destaca juntamente com outras belíssimas áreas, num pólo de atração turística.
Como chegar até a cachoeira ? Chegar até a Cachoeira de Santo Antônio é muito fácil. Chegando em Macapá, você deve pegar um transporte até o município de Laranjal do Jari, que pode ser um ônibus de qualquer empresa existente no Estado, ou uma besta, que também faz linha para o Laranjal do Jari com saídas
diárias às 8:00 e às 16:00 hs. Chegando ao município, você poderá pegar uma catraia no rio Jari para fazer o trajeto até a Cachoeira. O visitante pode aproveitar ao máximo as belezas do local.
Complexo Beira Rio
Complexo Beira Rio
Situa-se em frente à cidade de Macapá, às margens do Rio Amazonas. É formado por um conjunto de Quiosque de 04 Bares, com vendas de comidas e bebidas; 03 Soverterias e 01 Bonbonier, 01 Parque Infantil, ciclovia, área para prática de esportes como caminhada, futebol, voleibol, entre outros. A presença majestosa da Fortaleza de São José de Macapá, Trapiche Eliezer Levy, Pedra do Guindaste, além da Casa do Artesão e Casa do Índio, Praça Issac Zagury, Intendência de Macapá complementam o complexo, além de contribuir como fator paisagístico urbano para cidade de Macapá.
naugurado dia 05 de setembro de 1998, no bairro do Laguinho, representa a revitalização e a valorização da cultura negra no Amapá. Com seis blocos edificados numa aérea de 7,2 mil m2. Sua área contempla um Anfiteatro, Museu do Negro, Auditório, Espaço Afroreligioso, Sala de Múltiplo Uso e Administração. Trata-se de um espaço cultural democrático que é utilizado principalmente para divulgar e preservar a cultura afro- Brasileira. Fortaleza de São José de Macapá
Fortaleza de São José de Macapá
Encontramos por toda a Costa litorânea do Brasil e por todas as fronteiras terrestres, velhas fortificações, edificadas no período colonial.
Iremos sentir que essa Fortaleza é o símbolo de uma época remota, com as quais garantimos a existência desde o começo.
A Fortaleza de São José de Macapá, foi arquitetada no mesmo local da Fortaleza de
Santo Antônio de Macapá. Foi idealizada devido a necessidade de afastar flibusteiros ingleses e holandeses, assegurando ainda a conquista definitiva do Rio Amazonas.
Assim o fizeram os governadores do Grão-Pará, João de Abreu Castelo Branco, em 5 de outubro de 1738, Francisco Pedro de Mendonça Gurjão, em 8 de março de 1749 e Francisco Xavier de Mendonça Furtado, em 1º de novembro de 1752, quando resolveu D. José I, Rei de Portugal e Brasil, aprovar o plano de organização da Companhia do Grão-Pará, idealizada em 4 de novembro de 1758 e a construção de uma poderosa fortificação.
Foi em 1764 que se tratou de levantar a planta da Fortaleza de São José de Macapá e dar princípio à construção. Em janeiro desse ano o Governador e Capitão-General Fernando da Costa de Athayde Teive foi à Vila de São José de Macapá, e, em companhia do Engenheiro Henrique Gallúcio e outros profissionais, astrônomos João Brunélli e Miguel Antônio Cícero, e os engenheiros Gaspar João Geraldo de Gronfelts, Domingos Sambucete e Antônio Laude, examinaram o terreno e aprovaram o plano da Fortaleza.
Ainda no mesmo ano, em 29 de junho, dia de São Pedro, lançou-se a primeira pedra no ângulo do baluarte sob a invocação deste santo, com o cerimonial do estilo, achando-se presente o Governador Athayde , o Coronel Nuno da Cunha de Athayde Verona, comandante militar da praça, o engenheiro Gallúcio, o Senado da Câmara e todas as autoridades civis, militares e religiosas da vila.
Considerado o mais belo, o mais imponente e o mais sólido monumento militar do Brasil no período colonial, a planta era do engenheiro Henrique Antônio Gallúcio, estilo Vauban, de oitava classe, em quadrado e seus baluartes pentagonais nos vértices. A estes baluartes deu o governador os nomes de Madre de Deus, São Pedro, Nossa Senhora da Conceição e São José. Em julho de 1766, achavam-se concluídos os baluartes de São Pedro, Nossa Senhora da Conceição e o terceiro em vias de conclusão.
Os engenheiros e técnicos que a construíram, enfrentaram grandes dificuldades na movimentação do terreno, na condução dos blocos de pedras, na edificação do monumento propriamente dita. Trabalharam durante dezoito anos até darem por concluída a empreitada gigantesca que iniciaram.
Igreja de São José
Igreja de São José
É o monumento mais antigo da cidade, sua construção data do século XVIII. Foi inaugurada no dia 6 de março de 1671 com a presença de dom Frei Miguel de Bulhões, Membro da Companhia de Jesus, ordem religiosa que iniciou a catequese na Amazônia.
Devido a grande religiosidade do povo amapaense, não se concebe Macapá sem a sua tradicional Igreja de São José, campo de ação catequética do missionário padre Júlio Maria Lombaerd entre 1913 e 1923, a princípio com coadjutor, depois como vigário definitivo.
Seu interior é todo pintado de branco, o estilo arquitetônico é o inaciano. A igreja leva o nome do santo padroeiro da cidade, nela realiza-se a maior festa religiosa, em 19 marco dia de São José, com missas, ladainhas e outros rituais católicos. Em volta da igreja monta-se barracas para o arraial com leilões e venda de doces.
O atrativo não consta na programação das agencias de viagens, sendo visitado freqüentemente pela população do município nos dias de celebração de missas.
Festa de São José de Macapá
Festa em homenagem alusivas ao padroeiro da cidade de Macapá. Teve sua construção da igreja de São José de Macapá e se popularizou no inicio do século XX. Consta de arraial, ladainhas, novenário e uma procissão por toda a cidade. A tradicional procissão de São José que pela beleza e simplicidade da fé, já se constitui em atração turística local. É comemorada no dia 19 de marco, data da fundação da Fortaleza de São José de Macapá e dia consagrado ao santo.
Museu Sacaca
Através de palestras, exposições e seminários, o Museu transmite à comunidade, os trabalhos desenvolvidos pelo Governo do Estado, através do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá - IEPA. É uma alternativa de multiplicação de informações sobre os avanços tecnológicos, possíveis de aplicação na busca da melhoria de qualidade de vida.
Parque do "Meio do Mundo"
É formado pelo Monumento do Marco Zero do Equador, Estádio Zerão, Escola Sambódromo de Artes Populares.
Marco Zero do Equador
Marco Zero do Equador
Pontianak em Bornéul na Indonésia, Coquilhaville no Congo, Entebes às margens do lago Vitória, em Uganda, Quito no Equador e Macapá, no Brasil, são as únicas cidades de expressão atravessadas pela linha do equador que tem como referencial um marco correspondendo à linha imaginária, que divide a Terra em dois hemisférios e privilegia Macapá como a única capital brasileira cortada por esse paralelo. Para contemplação do fenômeno natural "Equinócio", onde pode ser observado através de um obelisco. O fenômeno acontece nos meses Março e setembro. O Monumento Marco Zero com no seu terraço, espaço para show's, além de salão para exposição, café livraria, lojas para venda de produtos artesanais, etc. Completando todo o cenário, o obelisco, o relógio do sol e um amplo terraço para observações.
Escola Sambódromo de Artes Populares
Foi projetado para ser um centro de cultura e lazer, funcionando durante o período escolar como núcleo educacional para formação de artes populares. Inaugurada em 4 de fevereiro de 1998, a proposta da Escola Sambódromo de Artes Populares do Amapá, visa oferecer um espaço de valorização da cultura e da arte amapaense, introduzindo experiências para a preservação e o desenvolvimento do patrimônio cultural, seguindo os moldes e pelos meios que a própria cultura possibilita.
Tal proposta, está consolidada na interação do homem com o ambiente, numa relação dinâmica de aprender a aprender, que configura a construção do conhecimento fundado no saber pensar e saber fazer.
É utilizado também para o desfile das escolas de samba, dos blocos carnavalescos, o festival da quadra junina e os grandes shows musicais. Tem capacidade para aproximadamente 35 mil pessoas, incluindo a pista. O prédio possuí 04 módulos de arquibancadas com 33 metros de extensão cada, possuí 14 camarotes com capacidade para 30 pessoas, pista de 600 metros, hall de entrada para 200 mesas, cozinha industrial, auditório e bloco administrativo.
Estádio Estadual Milton de Souza Corrêa ( Zerão )
Com capacidade para 8 mil pessoas, sua concepção permitiu ter um campo dividido pela linha do Equador e possibilita que um time de futebol, jogue no hemisfério Norte e outro no hemisfério Sul. Rodovia JK, km 02 - Zerão.

amapa

Beira Rio

A poucos metros do rio Amazonas, composto pela praça Abdallah Houat, possui área de lazer, música ao vivo e quiosques com pratos típicos da região.
Na foto ao lado, podemos apreciar o entardecer no Quebra-mar (Beira Rio).
Cachoeira de Santo Antônio, é uma das mais belas paisagens naturais do Amapá.
A Cachoeira de Santo Antonio localiza-se no Município de Laranjal do Jari, a 270 Km de Macapá, Capital do Estado do Amapá.
A precipitação é de 2000mm/ano, sendo o período de janeiro a junho o de maior intensidade de chuvas, quando a Cachoeira atinge o maior volume d`água. Formada por processos vulcânicos ocorridos há milhões de anos atrás, com quedas d`água a despencar de uma altura de trinta metros, a Cachoeira de Santo Antônio é uma das mais belas paisagens naturais do Amapá.
Cercada pela floresta típicamente Amazônica, proporciona um cenário de rara beleza e exotismo no interior da Amazônia Oriental e constitui um patrimônio paisagístico que deve ser preservado para as presentes e futuras gerações.

Como chegar até a cachoeira?

Chegar até a Cachoeira de Santo Antônio é muito fácil. Chegando em Macapá, você deve pegar um transporte até o município de Laranjal do Jari, que pode ser um ônibus de qualquer empresa existente no Estado, ou uma besta, que também faz linha para o Laranjal do Jari com saídas diárias às 8:00 e às 16:00 hs. A passagem de ônibus atualmente custa R$ 15,00 e de besta R$ 25,00.
Chegando ao município, você poderá pegar uma catraia no rio Jari para fazer o trajeto até a Cachoeira, por essa viagem os catraieiros cobram entre R$ 50,00 e R$ 120,00, sendo que quando eles fazem viagens para a Cachoeira, eles passam o dia no lugar, e o visitante pode aproveitar ao máximo as belezas do local. Um ótimo local para banho e apreciação da natureza.

Curiaú

Distante a 8 Km de Macapá, é formada por dois pequenos núcleos populacionais "Curiaú de Dentro e Curiaú de Fora". Constitui-se em uma das raras comunidades negras existentes no País.
O Curiaú é também uma área de preservação ambiental (APA), que tem como objetivo a proteção e conservação dos recursos naturais e ambientais da região. Os moradores da APA do Rio Curiaú lutam para preservar além da beleza natural da região a memória dos antigos escravos trazidos no séc. XVIII para a construção da Fortaleza de São José. Foram eles os formadores dos pequenos núcleos familiares que originaram a Vila do Curiaú (antigo quilombo) e as demais comunidades existentes na área.

Fazendinha

Distante apenas 16 Km da cidade, a praia da fazendinha (uma praia de rio) oferece os mais variados pratos típicos da região, como peixe frito, o camarão cozido ou na brasa e outros produtos da gastronomia regional, com estacionamento, sol, céu e muita natureza.

Marco Zero do Equador

Pontianak em Bornéul na Indonésia, Coquilhaville no Congo, Entebes às margens do lago Vitória, em Uganda, Quito no Equador e Macapá, no Brasil, são as únicas cidades de expressão atravessadas pela linha do equador. Completando todo o cenário, o obelisco, o relógio do sol e um amplo terraço para observações.

Cachoeira da Pedra Caída

Outra das muitas belezas naturais do Estado. Localiza-se no município de Serra do Navio.

Cachoeira Grande e Praia do Goiabal

Cachoeira Grande, localiza-se no município de Amapá, é um belo local para banho.

Pororoca

A pororoca, é um fenômeno natural que conjuga beleza e violência no encontro das águas do mar com as águas do rio araguari.
O fenômeno da Pororoca que ocorre na região Amazônica, principalmente na foz do seu grandioso e mais imponente rio, o Amazonas, é formado pela elevação súbita das águas junto à foz, provocada pelo encontro das marés ou de correntes contrárias, como se estas encontrassem um obstáculo que impedisse seu percurso natural. Quando ultrapassa esse obstáculo, as águas correm rio a dentro com uma velocidade de 10 a 15 milhas por hora, subindo uma altura de 3 a 6 metros.
No Estado do Amapá, ela ocorre na ilha do Bailique, na "Boca" do Araguari, no Canal do inferno da Ilha de Maracá em diversas partes insulares e com maior intensidade nos meses dejaneiro a maio. É sem dúvida, um dos atrativos turísticos mais atrativos turísticos mais expressivos, que embora temível, torna-se um espetáculo admirável por todos. Consta que Vicente Pinzon e sua tripulação presenciaram a Pororoca quando desceram a Foz do Rio Amazonas e ficaram surpresos com a grandeza e a beleza ímpar do fenômeno. É sabido que em janeiro de 1500 ela quase destruiu embarcações.
A pororoca prenuncia a enchente. Alguns minutos antes de chegar, há uma calmaria, um momento de silêncio. As aves se aquietam e até o vento parece parar de "soprar". É ela que se aproxima. Os caboclos já sabem e rapidamente procuram um lugar seguro como enseadas ou mesmo os pontos mais profundos dos rios para aportar suas embarcações seguras de qualquer dano, pois a canoa que estiver na "baixa-mar", onde ela bate furiosa e barulhenta, levando árvores das margens, abrindo furos, arranca, vira e leva consigo. Existem várias explicações da causa da Pororoca, porém a principal consiste na mudança das fases da lua, principalmente nos equinócios. com maior propensão da massa líquida dos oceanos, força que na Amazônia é percebida calculadamente a mais de mil quilômetros, e o barulho ensurdecedor ouve-se até com duas horas de antecedência à vinda da "cabeceira" da Pororoca. Quando ela passa formam ondas menores, os "banzeiros", que violentamente morrem nas praias.
Fonte: jandleo.vilabol.uol.com.br

A história

O Estado e a sua História

Em 1637, a região que é hoje o estado de Amapá foi dada a um homem português, Bento Manuel Parente, ao término do mesmo século, a região foi invadida pelo ingleses e holandeses que foram expulsos pelos portugueses. No 18º século, os franceses reivindicaram também a possessão da área e, em 1713, o Tratado de Utrecht estabeleceu as fronteiras entre o Brasil e a Guiana francesa que, não obstante, não foi honrado pelos franceses. Os portugueses construíram então uma fortaleza cujo nome foi de São José de Macapá, para proteger os limites de invasão francesa.
Determinado o território, começou a crescer no 19º século, devido ambos pela descoberta de ouro na área e por ocasião do ciclo da Borracha, que naquele momento, tinha alcançado preços internacionais altos. A descoberta de recursos ricos, não obstante, causou as disputas territoriais para crescer e dá lugar à invasão francesa, em maio de 1895. Em 1 de janeiro de 1900, a Comissão de Arbitragem, em Genebra, deu possessão da região ao Brasil e o território foi incorporado ao estado de Pará, sob o nome de Amapá. Em 1945, a descoberta de grandes jazidas de manganês em Serra do Navio tremeu a economia local. Por uma divisão territorial nova, a porção de norte de Amapá do Rio de Cassiporé se tornou a Municipalidade de Oiapoque. Foi desmembrado novamente em dezembro de 1957, com o estabelecimento da municipalidade de Calçoene. O território do Amapá se tornou um estado através da Constituição de 5 de outubro de 1988.

Perfil do Estado

Localização
O Estado do Amapá está localizado no estremo Norte do Brasil, quase que inteiramente no hemisfério Norte. Por suas características geo-físicas, sociais, políticas e econômicas, faz parte da vasta região Amazônica ou região Norte do Brasil.
A configuração do mapa do estado é de um losango imperfeito, tendo suas vértices dirigidos para os pontos cardeais. A linha do Equador passa ao sul do estado, na cidade de Macapá.
A cidade de Macapá é a capital do Estado, fica localizada ao sul e é banhada pelo braço norte do rio Amazonas.
O Estado do Amapá é banhado a leste pelo Oceano Atlântico e o rio Amazonas. O seu litoral com 242 Km de extensão, vai do Cabo Orange ao Cabo Norte, isto é, da foz do rio Oiapoque a foz do rio Amazonas..
Área
Com uma área de 143.453 Km². É maior que muitos países do mundo bem como de algumas unidades brasileiras.
População e Limites
De acordo com estimativa feita pelo IBGE, em agosto de 2007 a população do estado está estimada em 587.311 habitantes dos quais 436.251 residem em Macapá e Santana.
Seus limites foram fixados definitivamente pelos Decretos Leis de números 5.812, de 13 de setembro de 1943 e, 6.550 de 31 de maio de 1944, respectivamente que criou e definiu em seus municípios.
O Amapá se limita ao Norte e a Noroeste com a Guiana Francesa e Suriname. A Leste e Nordeste com o Oceano Atlântico, ao Sul e Sudeste com o Canal do Norte e Braço esquerdo do rio Amapá, a Oeste e Sudeste com o rio Jari.
Pontos Extremos
São seus pontos extremos determinados com suas localizações e especificações de latitude e longitudes: ao Norte Cabo Orange; ao Sul a Foz do rio Jari, a Leste o Cabo Norte, a Oeste a nascente do rio Jari.
Densidade Demográfica
Aproximadamente 1,92 habitantes por quilômetros quadrados
Latitude
Extremo Norte - Cabo Orange 4º20"45"N.
Extremo Sul -
A 32 Km da Foz do rio Jari - 1º13"30"S.
Longitude
W. Gr. (com relação do Meridiano de Greenwich)
Extremo Leste - Cabo Norte - 49º54`45" WGr
Extremo Oeste - Nascente do rio Jari - 54º47`30"WGr
Fronteiras
Norte - Guiana Francesa
Sul - Estado do Pará
Leste - Oceano Atlântico
Oeste - Estado do Pará

Símbolos do Estado

Símbolos do Estado - Decreto Nº 008, de 23 de Abril de 1984
A BANDEIRA
Representa uma simbologia que procura identificar, de maneira figurativa, o passado do povo amapaense representado pela figura geométrica da Fortaleza de S. José, motivo e origem da evolução da cidade capital do Estado. Escolhida por uma comissão designada pelo governador Anníbal Barcellos (Decreto nº 4, de 30 de janeiro de 1984), a Bandeira possui formato retangular e é confeccionada a partir das cores azul, verde, amarelo e branco, constantes na Bandeira Nacional, e o negro.
Bandeira do Amapá
O campo azul simboliza a justiça e o céu amapaense
O verde representa 90% da área do Estado, de floresta nativa, ainda preservada.
Simboliza o verde também a esperança, o futuro, o amor, a liberdade e a abundância
O amarelo simboliza a união e as riquezas do subsolo
O branco a pureza e a paz, a vontade do Estado do Amapá em viver com segurança e em comunhão com todos os que nele vivem, significando ainda que a discórdia não pode ter guarida entre o Poder Público e a População.
O negro simboliza o respeito permanente aos que tombaram no passado, em lutas ou não, e que em vida fizeram algo de bom para o engrandecimento desta região.
A feitura da Bandeira obedece às seguintes regras básicas:
A largura é de 14 partes iguais, e cada uma das partes será considerada uma medida ou um módulo. O comprimento é de 20 módulos
Traça-se uma linha partindo-se dos vértices em ângulo de 45 graus. Paralelo a esta linha e a 0,5cm, considera-se o módulo de 28x40cm, uma tarja preta de 0,5cm dos dois lados, deixando a faixa de 1 cm entre as tarjas (de 0,5cm em cada).

O BRASÃO DE ARMAS

Brasão de Armas
As Armas Estaduais são compostas por um escudo laureado pelas cores azul e vermelho, que retratam o antigo uniforme da Guarda da Fortaleza.
A feitura das Armas Estaduais deve obedecer às seguintes disposições.
I - Ao topo a estrela branca e as arestas amarelas simbolizando o surgimento de mais um Estado da Nação. A cor branca simboliza a pureza, a serenidade e paz. O amarelo nossas riquezas.
II - Logo abaixo, a faixa com os dizeres "Aqui começa o Brasil".
III - Na parte superior do Brasão, lados esquerdo e direito, são apresentadas as formas da Fortaleza de S. José de Macapá.
IV - Seguindo as laterais, verificam-se as formas dos escudos nobres, até juntarem-se os lados, com retas e semi-círculos de raios opostos, sendo que um dos raios internos dos que estão situados do lado direito tem como ponto de partida a Capital do Estado.
V - O Brasão é de ordem do corte horizontal, sendo que este representa a linha divisória do hemisfério, ou seja, a linha do Equador, com o seu marco 00 graus, 00 minutos e 00 segundos, localizado em Macapá.
VI - No interior tem-se o mapa geográfico do Estado do Amapá, mostrando a m riqueza de solos, dada a sua expansão no espaço que ocupa da Federação. Sua
cor amarela representa as riquezas minerais, no solo e no subsolo. Simboliza, ainda, a união, a fé e a constância nos atos.
VII - No centro do mapa tem o amapazeiro, árvore que deu origem ao nome Amapá, por ser pomposa no seu porte e rica em madeira de lei; seu leite, folhas e frutos serviam como medicamento e alimento aos primeiros habitantes dessa terra. Sua cor verde-musgo representa a esperança, a fé no futuro, o amor, a liberdade, a amizade, a abundância e a cortesia.
VIII - ao pé do amapazeiro apresenta o mesmo verde simbolizando, ainda, os nossos férteis campos agrícolas.
IX - Abaixo da linha do Equador, ou seja, ao corte nobre horizontal, enraiam-se vinte e cinco (25) arestas negras, fazendo lembrar a convergência para um ponto comum no mapa do Estado, cuja cor simboliza a honestidade vivida e pregada, a obediência à Lei e à autoridade, a desilusão, a tristeza, a aflição e a morte.
X - O Brasão é guardado ainda, pelas palmas protetoras do amapazeiro e seus frutos. Os dois segmentos de palmas são unidos por um laço branco, simbolizando a fita do Divino Espírito Santo (folclore amapaense).