terça-feira, 2 de novembro de 2010

Pontos Turísticos do Amapá

Pontos Turísticos do Amapá

Apa do Curiaú
Apa do Curiaú
Distante a 8 Km de Macapá, é formada por dois pequenos núcleos populacionais Curiaú de Dentro e Curiaú de Fora". Constitui-se em uma das raras comunidades negras existentes no País. O Curiaú é também uma área de preservação ambiental (APA), que tem como objetivo a proteção e conservação dos recursos naturais e ambientais da região. Os moradores da APA do Rio Curiaú lutam para preservar além da beleza natural da região a memória dos antigos escravos trazidos no séc. XVIII para a construção da Fortaleza de São José. Foram eles os formadores dos pequenos núcleos familiares que originaram a Vila do Curiaú (antigo quilombo) e as demais comunidades existentes na área.
Residem atualmente na Área de Proteção Ambiental no Rio Curiaú, cerca de 1.500 pessoas dividas em quatro comunidades - Curiaú de Dentro, Curiaú de Fora, Casa Grande e Curralinho. Para essas pessoas a preservação da beleza local é uma questão de sobrevivência: é preciso manter os peixes, as garças e a graça do lugar.
O negro está presente na história do Amapá desde o começo da ocupação em meados do século XVIII. os primeiros chegaram à região em 1751, trazidos como escravos por famílias do Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Maranhão, que vinham povoar Macapá. Em seguida começaram a ser importados da Guiné Portuguesa, principalmente para a cultura do arroz. O maior contingente veio a partir de 1965 para a construção da Fortaleza São José de Macapá. Em abril desse mesmo ano, o governo do Grão-Pará mantinha 177 negros escravos trabalhando no forte. Alguns morreram de doenças como o sarampo e a malária e por acidente do trabalho. Outros conseguiram fugir aventurando-se pelo Lado do Curiaú. Nessa região o português Manoel Antônio Miranda, mantinha propriedade, na chamada Lagoa de Fora e não se importou de acolher os escravos. Também os franceses que procuravam fixar-se na margem direita do Rio Araguari estimularam a formação de quilombos. Em 1862, quando a população de Macapá era de 2.780 habitantes, os negros escravos somavam 722, cerca de 25%. A comunidade negra sempre contribuiu para a formação cultural, econômica, social e política do Amapá. O Curiaú é um exemplo dessa contribuição.
Antigo Fórum
Antigo Fórum do Amapá
Localizado no conjunto paisagístico da cidade, voltado para o rio Amazonas. Com arquitetura civil, obedece sua construção ao estilo neoclássico histórico, apresentando aspecto sóbrio e majestoso com linhas greco-romanas. Sua fachada principal apresenta sob o frontão colunas "Corintias" em pedra de lio. À sua frente dois leões, característica do período neoclássico. Atualmente funciona como prédio da OAB (Organização dos Advogados do Brasil).
Localização: Avenida Amazonas nº 26, Bairro Central
Casa do Artesão e do Índio
Casa do Artesão e do Índio
É o maior centro do artesanato amapaense, o principal objetivo dessa instituição é fomentar a atividade artesanal no Estado e promover a geração de trabalho e renda aos artesãos locais, possibilitando assim, a exposição e a comercialização de seus produtos. O artesanato indígena também está presente, representado pelos trabalhos dos povos Waiãpi, Karipuna, Palikur, Galibi, Apari, Waina, Tirió e Kaxuiana. Na confecção das peças são utilizados o vime, madeira, argila, fibra vegetal, sementes, penas, entre outros elementos retirados da natureza, sem impactar o meio ambiente.
Localização: Av. Azarias Neto s/n- Bairro Central.
Cachoeira Grande
Cachoeira Grande
Localizada na Região Centro Leste do Estado, entre os Municípios de Amapá e Calçoene, à 302 km de Macapá, o acesso e feito pela BR 156, sendo excelente para o banho. A cachoeira é formada de corredeiras sobre formações rochosas que culminam com uma precipitação de médio porte em forma de cascata.
Cachoeira de Santo Antônio
Cachoeira de Santo Antônio
A Cachoeira de Santo Antônio localiza-se no Município de Laranjal do Jari, a 270 Km de Macapá, Capital do Estado do Amapá.
A precipitação é de 2000mm/ano, sendo o período de janeiro a junho o de maior intensidade de chuvas, quando a Cachoeira atinge o maio volume d'água. Formada por processos vulcânicos ocorridos há milhões de anos atrás, com quedas d'água a despencar de uma altura de trinta metros. Cercada pela floresta tipicamente Amazônica, proporciona um cenário de rara beleza e exotismo no interior da Amazônia Oriental e constitui um patrimônio paisagístico que deve ser preservado para as presentes e futuras gerações.
A visão da cachoeira é extasiante, um privilégio de quem ainda pode ter contato com a natureza em estado puro, constitui sem dúvida o maior atrativo turístico de todo o município, em ambiente natural dos mais agradáveis, numa região em que proliferam grandes castanhais. Dispõe de um significado potencial turístico, considerando-se os atrativos praticamente intactos, poupados da ação predatória.
A partir de um decreto do Governo do Estado do Amapá, foi inserida nas áreas de utilidade pública, visando a proteção de suas características ambientais, como também ao desenvolvimento do turismo. O local é de grande valor paisagístico, que se destaca juntamente com outras belíssimas áreas, num pólo de atração turística.
Como chegar até a cachoeira ? Chegar até a Cachoeira de Santo Antônio é muito fácil. Chegando em Macapá, você deve pegar um transporte até o município de Laranjal do Jari, que pode ser um ônibus de qualquer empresa existente no Estado, ou uma besta, que também faz linha para o Laranjal do Jari com saídas
diárias às 8:00 e às 16:00 hs. Chegando ao município, você poderá pegar uma catraia no rio Jari para fazer o trajeto até a Cachoeira. O visitante pode aproveitar ao máximo as belezas do local.
Complexo Beira Rio
Complexo Beira Rio
Situa-se em frente à cidade de Macapá, às margens do Rio Amazonas. É formado por um conjunto de Quiosque de 04 Bares, com vendas de comidas e bebidas; 03 Soverterias e 01 Bonbonier, 01 Parque Infantil, ciclovia, área para prática de esportes como caminhada, futebol, voleibol, entre outros. A presença majestosa da Fortaleza de São José de Macapá, Trapiche Eliezer Levy, Pedra do Guindaste, além da Casa do Artesão e Casa do Índio, Praça Issac Zagury, Intendência de Macapá complementam o complexo, além de contribuir como fator paisagístico urbano para cidade de Macapá.
naugurado dia 05 de setembro de 1998, no bairro do Laguinho, representa a revitalização e a valorização da cultura negra no Amapá. Com seis blocos edificados numa aérea de 7,2 mil m2. Sua área contempla um Anfiteatro, Museu do Negro, Auditório, Espaço Afroreligioso, Sala de Múltiplo Uso e Administração. Trata-se de um espaço cultural democrático que é utilizado principalmente para divulgar e preservar a cultura afro- Brasileira. Fortaleza de São José de Macapá
Fortaleza de São José de Macapá
Encontramos por toda a Costa litorânea do Brasil e por todas as fronteiras terrestres, velhas fortificações, edificadas no período colonial.
Iremos sentir que essa Fortaleza é o símbolo de uma época remota, com as quais garantimos a existência desde o começo.
A Fortaleza de São José de Macapá, foi arquitetada no mesmo local da Fortaleza de
Santo Antônio de Macapá. Foi idealizada devido a necessidade de afastar flibusteiros ingleses e holandeses, assegurando ainda a conquista definitiva do Rio Amazonas.
Assim o fizeram os governadores do Grão-Pará, João de Abreu Castelo Branco, em 5 de outubro de 1738, Francisco Pedro de Mendonça Gurjão, em 8 de março de 1749 e Francisco Xavier de Mendonça Furtado, em 1º de novembro de 1752, quando resolveu D. José I, Rei de Portugal e Brasil, aprovar o plano de organização da Companhia do Grão-Pará, idealizada em 4 de novembro de 1758 e a construção de uma poderosa fortificação.
Foi em 1764 que se tratou de levantar a planta da Fortaleza de São José de Macapá e dar princípio à construção. Em janeiro desse ano o Governador e Capitão-General Fernando da Costa de Athayde Teive foi à Vila de São José de Macapá, e, em companhia do Engenheiro Henrique Gallúcio e outros profissionais, astrônomos João Brunélli e Miguel Antônio Cícero, e os engenheiros Gaspar João Geraldo de Gronfelts, Domingos Sambucete e Antônio Laude, examinaram o terreno e aprovaram o plano da Fortaleza.
Ainda no mesmo ano, em 29 de junho, dia de São Pedro, lançou-se a primeira pedra no ângulo do baluarte sob a invocação deste santo, com o cerimonial do estilo, achando-se presente o Governador Athayde , o Coronel Nuno da Cunha de Athayde Verona, comandante militar da praça, o engenheiro Gallúcio, o Senado da Câmara e todas as autoridades civis, militares e religiosas da vila.
Considerado o mais belo, o mais imponente e o mais sólido monumento militar do Brasil no período colonial, a planta era do engenheiro Henrique Antônio Gallúcio, estilo Vauban, de oitava classe, em quadrado e seus baluartes pentagonais nos vértices. A estes baluartes deu o governador os nomes de Madre de Deus, São Pedro, Nossa Senhora da Conceição e São José. Em julho de 1766, achavam-se concluídos os baluartes de São Pedro, Nossa Senhora da Conceição e o terceiro em vias de conclusão.
Os engenheiros e técnicos que a construíram, enfrentaram grandes dificuldades na movimentação do terreno, na condução dos blocos de pedras, na edificação do monumento propriamente dita. Trabalharam durante dezoito anos até darem por concluída a empreitada gigantesca que iniciaram.
Igreja de São José
Igreja de São José
É o monumento mais antigo da cidade, sua construção data do século XVIII. Foi inaugurada no dia 6 de março de 1671 com a presença de dom Frei Miguel de Bulhões, Membro da Companhia de Jesus, ordem religiosa que iniciou a catequese na Amazônia.
Devido a grande religiosidade do povo amapaense, não se concebe Macapá sem a sua tradicional Igreja de São José, campo de ação catequética do missionário padre Júlio Maria Lombaerd entre 1913 e 1923, a princípio com coadjutor, depois como vigário definitivo.
Seu interior é todo pintado de branco, o estilo arquitetônico é o inaciano. A igreja leva o nome do santo padroeiro da cidade, nela realiza-se a maior festa religiosa, em 19 marco dia de São José, com missas, ladainhas e outros rituais católicos. Em volta da igreja monta-se barracas para o arraial com leilões e venda de doces.
O atrativo não consta na programação das agencias de viagens, sendo visitado freqüentemente pela população do município nos dias de celebração de missas.
Festa de São José de Macapá
Festa em homenagem alusivas ao padroeiro da cidade de Macapá. Teve sua construção da igreja de São José de Macapá e se popularizou no inicio do século XX. Consta de arraial, ladainhas, novenário e uma procissão por toda a cidade. A tradicional procissão de São José que pela beleza e simplicidade da fé, já se constitui em atração turística local. É comemorada no dia 19 de marco, data da fundação da Fortaleza de São José de Macapá e dia consagrado ao santo.
Museu Sacaca
Através de palestras, exposições e seminários, o Museu transmite à comunidade, os trabalhos desenvolvidos pelo Governo do Estado, através do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá - IEPA. É uma alternativa de multiplicação de informações sobre os avanços tecnológicos, possíveis de aplicação na busca da melhoria de qualidade de vida.
Parque do "Meio do Mundo"
É formado pelo Monumento do Marco Zero do Equador, Estádio Zerão, Escola Sambódromo de Artes Populares.
Marco Zero do Equador
Marco Zero do Equador
Pontianak em Bornéul na Indonésia, Coquilhaville no Congo, Entebes às margens do lago Vitória, em Uganda, Quito no Equador e Macapá, no Brasil, são as únicas cidades de expressão atravessadas pela linha do equador que tem como referencial um marco correspondendo à linha imaginária, que divide a Terra em dois hemisférios e privilegia Macapá como a única capital brasileira cortada por esse paralelo. Para contemplação do fenômeno natural "Equinócio", onde pode ser observado através de um obelisco. O fenômeno acontece nos meses Março e setembro. O Monumento Marco Zero com no seu terraço, espaço para show's, além de salão para exposição, café livraria, lojas para venda de produtos artesanais, etc. Completando todo o cenário, o obelisco, o relógio do sol e um amplo terraço para observações.
Escola Sambódromo de Artes Populares
Foi projetado para ser um centro de cultura e lazer, funcionando durante o período escolar como núcleo educacional para formação de artes populares. Inaugurada em 4 de fevereiro de 1998, a proposta da Escola Sambódromo de Artes Populares do Amapá, visa oferecer um espaço de valorização da cultura e da arte amapaense, introduzindo experiências para a preservação e o desenvolvimento do patrimônio cultural, seguindo os moldes e pelos meios que a própria cultura possibilita.
Tal proposta, está consolidada na interação do homem com o ambiente, numa relação dinâmica de aprender a aprender, que configura a construção do conhecimento fundado no saber pensar e saber fazer.
É utilizado também para o desfile das escolas de samba, dos blocos carnavalescos, o festival da quadra junina e os grandes shows musicais. Tem capacidade para aproximadamente 35 mil pessoas, incluindo a pista. O prédio possuí 04 módulos de arquibancadas com 33 metros de extensão cada, possuí 14 camarotes com capacidade para 30 pessoas, pista de 600 metros, hall de entrada para 200 mesas, cozinha industrial, auditório e bloco administrativo.
Estádio Estadual Milton de Souza Corrêa ( Zerão )
Com capacidade para 8 mil pessoas, sua concepção permitiu ter um campo dividido pela linha do Equador e possibilita que um time de futebol, jogue no hemisfério Norte e outro no hemisfério Sul. Rodovia JK, km 02 - Zerão.

Um comentário:

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